Com mais de três meses de atraso, o Congresso Nacional finalmente aprovou o Orçamento bilionário de 2025 com valor de R$5,8 trilhões. Apesar do valor estratosférico, cabe mencionar que mais de 95% desta quantia é “despesa obrigatória”, ou seja, o presidente não consegue mexer sem autorização do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, como salários, pensões, aposentadorias e auxílios.

Índices

Brasil

A bolsa brasileira subiu 2,63% nos últimos cinco pregões, fechando acima de 132 mil pontos, seu maior nível do ano. No entanto, no mês o Ibovespa acumula alta de 7,77% e mais de 10% no ano, impulsionado pelo fluxo estrangeiro para mercados emergentes. China, Rússia, Índia (estava esticado) e África do Sul.

EUA

Os índices futuros de ações dos EUA sobem nesta segunda, impulsionados por sinais de que a próxima rodada de tarifas do presidente Donald Trump pode ser menos rígida do que o esperado.

• Dow Jones Futuro: +0,75%
• S&P 500 Futuro: +0,97%
• Nasdaq Futuro: +1,21%

Ásia-Pacífico

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira. Isso ocorre porque os investidores estão atentos à proximidade do prazo final para a imposição de tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 2 de abril.

• Shanghai SE (China), +0,15% Nikkei (Japão): -0,18%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,91%
• Kospi (Coreia do Sul): -0,42%
• ASX 200 (Austrália): +0,07%

Europa

Os mercados europeus operam em alta, com investidores de olho nos dados preliminares do índice de gerentes de compras (PMI) do Reino Unido, França, Alemanha e zona do euro. Pois assim, conseguirão avaliar a atividade empresarial nos setores de manufatura e serviços da região.

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,63%
• DAX (Alemanha): +1,03%
• CAC 40 (França): +0,66%
• FTSE MIB (Itália): +0,65%
• STOXX 600: +0,50%

Commodities

Os preços do petróleo operam em alta, enquanto os investidores avaliavam as perspectivas para as negociações de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, o que poderia levar a um aumento no petróleo russo nos mercados globais.

• Petróleo WTI, +0,18%, a US$ 68,40 o barril
• Petróleo Brent, +0,10%, a US$ 72,23 o barril

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, com forte demanda da China superando preocupações com cortes de produção.

Agora o preço do Minério de ferro 62% CFR é de R$102,00.

Criptos

• Bitcoin (BTC), +2,74% a US$ 87.347,59

Internacional

Trump assina ordem de fechamento do Departamento de Educação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para fechar o Departamento de Educação, ou seja, o equivalente ao Ministério da Educação no Brasil. No entanto, essa decisão ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.

Coinbase estuda comprar maior plataforma de derivativos de bitcoin e ether do mundo

A Coinbase está em negociações avançadas para comprar a Deribit, a maior plataforma de opções de bitcoin e ether, avaliada entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões.

Fundada na Holanda em 2016, a Deribit tem entre seus primeiros investidores a XBTO e a 10T Holdings.

As empresas notificaram reguladores em Dubai sobre as negociações, pois a Deribit possui licença no local. A Kraken, concorrente da Coinbase, adquiriu a NinjaTrader por US$ 1,5 bilhão e pode abrir capital no próximo ano.

Uma curiosidade interessante é que a Deribit, que a Coinbase pretende comprar, domina mais de 85% do mercado global de opções de bitcoin. Por isso, se a aquisição for concluída, a Coinbase se tornará um dos principais players no segmento de derivativos cripto, expandindo sua atuação além do mercado spot.

Um derivativo é um contrato financeiro cujo valor depende de outro ativo, como ações, moedas ou commodities. Ele é usado para proteção contra riscos (hedge) ou para especulação. Um exemplo simples é um contrato futuro de dólar: você combina hoje um preço para comprar ou vender no futuro, protegendo-se de variações no câmbio.

Brasil

Congresso aprova Orçamento Bilionário de 2025 com R$ 50 bi em emendas

Após mais de três meses de atraso, o Congresso Nacional enfim aprovou o Orçamento de 2025, no valor de R$ 5,8 trilhões. No entanto, apesar do orçamento bilionário, mais de 95% desse valor é destinado a despesas obrigatórias, como salários, aposentadorias e auxílios, sobre os quais o presidente tem pouca influência.

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