Cultivo protegido: confira as vantagens e os tipos 

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Você já imaginou cultivar tomates ou flores delicadas em regiões de clima extremo durante o ano todo? O cultivo protegido torna isso possível, revolucionando a agricultura moderna e oferecendo soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelos produtores rurais.

O cultivo protegido tem ganhado cada vez mais relevância no cenário agrícola brasileiro e mundial. Segundo dados da Embrapa, no Brasil, a área de cultivo protegido tem crescido e está atualmente estimada em cerca de 30 mil hectares, com crescimento anual de aproximadamente 5%.

O que é cultivo protegido?

O cultivo protegido é uma técnica agrícola que consiste em criar um ambiente controlado para o desenvolvimento das plantas, protegendo-as contra adversidades climáticas e pragas. 

Essa abordagem permite um maior controle sobre fatores cruciais como temperatura, umidade e luminosidade, criando condições ideais para o crescimento e desenvolvimento das culturas.

O controle do ambiente é fundamental para o sucesso do cultivo protegido. Através de sistemas de ventilação, aquecimento, irrigação e iluminação, é possível criar um microclima ideal para cada tipo de cultura, otimizando seu crescimento e produtividade. 

Esse manejo preciso das condições ambientais é o que diferencia o cultivo protegido das técnicas convencionais de agricultura a céu aberto.

Vantagens do cultivo protegido

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Foto: Adobe Stock

Aumento da produtividade

O cultivo protegido proporciona um ambiente controlado que permite otimizar o crescimento das plantas, resultando em maiores rendimentos. 

Ao manter condições ideais de temperatura, umidade e luminosidade, as plantas podem desenvolver-se de forma mais eficiente, produzindo mais e com melhor qualidade. 

Estudos da Embrapa indicam que a produção em relação ao cultivo a campo aberto pode ser o dobro.

Melhora da qualidade dos produtos

O ambiente controlado do cultivo protegido contribui significativamente para a produção de alimentos mais uniformes, saborosos e nutritivos. 

A proteção contra intempéries e o manejo preciso das condições de cultivo permitem que as plantas se desenvolvam de forma mais saudável, resultando em frutos e vegetais com melhor aparência, sabor e valor nutricional. 

Redução do uso de defensivos agrícolas

Uma das grandes vantagens do cultivo protegido é a diminuição significativa da incidência de pragas e doenças, reduzindo a necessidade de aplicação de produtos químicos. 

As barreiras físicas das estruturas de proteção, combinadas com o controle ambiental, criam condições menos favoráveis para o desenvolvimento de patógenos e insetos nocivos. Isso resulta em uma produção mais limpa e sustentável.

Proteção contra intempéries

As estruturas de cultivo protegido oferecem uma barreira eficaz contra eventos climáticos adversos como chuvas intensas, ventos fortes, granizo e geadas. 

Essa proteção garante maior estabilidade na produção, reduzindo perdas e permitindo que o agricultor planeje sua produção com mais segurança. 

Em um cenário de mudanças climáticas, onde eventos extremos se tornam mais frequentes, essa característica do cultivo protegido ganha ainda mais relevância.

Possibilidade de cultivo fora de época

O controle do ambiente no cultivo protegido permite a produção de alimentos em períodos do ano em que não seriam naturalmente cultivados. Isso possibilita ao produtor aproveitar janelas de mercado mais lucrativas, ofertando produtos fora da safra tradicional. 

Por exemplo, é possível produzir tomates em meses de muito frio ou flores tropicais em regiões de clima temperado, ampliando as possibilidades de negócio e a rentabilidade da propriedade rural.

Otimização do uso de água e fertilizantes

No cultivo protegido, é possível controlar com precisão a irrigação e a nutrição das plantas, evitando desperdício e maximizando a eficiência no uso de recursos. 

Sistemas de irrigação por gotejamento, combinados com fertirrigação, permitem fornecer água e nutrientes na medida exata das necessidades das plantas. 

Tipos de estruturas para cultivo protegido

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Estufas

As estufas são as estruturas mais completas e versáteis para o cultivo protegido. Elas podem ser construídas em diferentes formatos, sendo os mais comuns o tipo arco e o tipo capela. 

O formato arco oferece melhor aproveitamento da luz solar e maior resistência a ventos, enquanto o tipo capela facilita a ventilação e o manejo interno.

Os materiais de cobertura mais utilizados em estufas são:

  • plástico — econômico e de fácil instalação, ideal para regiões de clima ameno;
  • vidro — oferece excelente durabilidade e transmissão de luz, mas tem custo mais elevado;
  • policarbonato — combina boa transmissão de luz com resistência e isolamento térmico.

Os sistemas de ventilação e controle de temperatura são fundamentais nas estufas. Podem incluir janelas laterais e zenitais (claraboias), ventiladores e sistemas de nebulização para resfriamento. 

Em regiões mais frias, podem ser necessários sistemas de aquecimento para manter a temperatura ideal durante o inverno.

Túneis

Os túneis são estruturas mais simples e econômicas em comparação com as estufas. Eles são classificados em túneis baixos e altos, dependendo de suas dimensões. 

Os túneis baixos são ideais para culturas de pequeno porte, como hortaliças folhosas, enquanto os túneis altos podem acomodar culturas maiores, como tomates e pimentões.

As vantagens dos túneis incluem o baixo custo de implantação e a facilidade de instalação e manejo. No entanto, oferecem menos controle ambiental em comparação com as estufas e podem ser mais suscetíveis a danos por ventos fortes. 

São uma excelente opção para produtores que estão iniciando no cultivo protegido ou para proteção temporária de culturas.

Telas de sombreamento

As telas de sombreamento são utilizadas principalmente para controlar a intensidade da luz solar que atinge as plantas. Existem dois tipos principais:

  • sombrite — telas de polietileno com diferentes níveis de sombreamento, variando de 30% a 80%;
  • aluminizada — reflete parte da radiação solar, oferecendo melhor controle térmico.

Os níveis de sombreamento devem ser escolhidos conforme as necessidades específicas de cada cultura. Por exemplo, plantas de sombra podem requerer telas com 70% de sombreamento, enquanto culturas que toleram mais luz podem se beneficiar de telas com 30% a 50% de sombreamento.

A escolha da estrutura ideal para o cultivo protegido deve considerar diversos fatores, como o clima da região, o tipo de cultura a ser produzida e o orçamento disponível. É importante realizar um planejamento cuidadoso, considerando as características específicas de cada propriedade e os objetivos de produção do agricultor.

Por fim, o cultivo protegido desempenha um papel crucial na promoção de uma agricultura mais sustentável. A redução significativa no uso de água e fertilizantes, possibilitada pelo controle preciso da irrigação e nutrição das plantas, contribui para a conservação de recursos naturais e diminui o impacto ambiental da produção agrícola.

A diminuição do uso de defensivos agrícolas no cultivo protegido não apenas reduz a contaminação ambiental, mas também resulta na produção de alimentos mais saudáveis e seguros para o consumo.

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão

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"Pai orgulhoso do Davi e da Leonor, casado com a Roberta, minha parceira de vida e meu maior apoio. Como conservador, acredito profundamente na importância da justiça e do reconhecimento do esforço individual, valores que considero fundamentais para construir uma vida íntegra e significativa. Minha fé evangélica é o alicerce que sustenta minha existência, pois acredito que Deus é a razão e a fonte de tudo, guiando meus passos e dando propósito a cada escolha que faço. Vivo para honrar meus princípios e para cultivar uma vida baseada na verdade, na ética e no amor ao próximo, sempre buscando ser um exemplo para minha família e comunidade."

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