Méliuz tem potencial para se tornar a “MicroStrategy brasileira” do bitcoin?

O ditado de “quem chega primeiro bebe água limpa” cabe bem a MicroStrategy (agora apenas Strategy), primeira companhia de capital aberto dos Estados Unidos a comprar bitcoin na história.
Atualmente, a empresa é a maior baleia institucional, tendo mais moedas até que a BlackRock, gigante gestora que administra um ETF de Bitcoin.
Antes de comprar bitcoin, a MicroStrategy não tinha tanta fama e comercializava softwares para terceiros. Embora ainda se mantenha no setor de tecnologia, o foco principal do negócio mudou para uma estratégia focada integralmente em bitcoin.
Sob a condução de Michael Saylor, a empresa MicroStrategy (Nasdaq: MSTR) mudou os rumos da história e passou a incentivar outras empresas a fazer o mesmo movimento.
Além disso, o executivo apoiou a candidatura de Donald Trump para presidência dos EUA, que assinou na última quinta-feira (6) uma Ordem Presidencial para a criação da Reserva Estratégica de Bitcoin.
Agora, no Brasil, a Méliuz (B3: CASH3) foi a primeira a comprar bitcoin publicamente, o que mostra uma ousada estratégia de diversificação de portfólio e atenção ao momento histórico em que o mundo vive.
Méliuz torna o bitcoin um ativo de reserva, assim como a MicroStrategy
Após a compra de bitcoin pela companhia, muitos compararam em redes sociais que a Méliuz tem o potencial de se tornar a “MicroStrategy brasileira”. Ambas tratam a moeda digital como uma reserva de valor em seus negócios.
A situação envolve o fato de ambas serem as pioneiras em adoção em seus respectivos países, mas pode ir muito além deste simples fato.
Isso porque, desde que começou a comprar bitcoin, as ações da MicroStrategy na Nasdaq disparam, deixando investidores felizes com os resultados.
Já no Brasil, a Méliuz também tem experimentado uma volatilidade interessante em suas ações na B3, que chegaram a operar em alta de 20% no pregão da última quinta-feira (6).
Na repercussão em redes sociais, alguns investidores acompanharam o movimento com atenção, questionando se a CASH3 abriu o caminho para que outras companhias brasileiras façam o mesmo no futuro.
Veja algumas repercussões no X abaixo.
CASH3 subindo incríveis 20% após anúncio dos investimentos da empresa em Bitcoin.
No total, até 10% do caixa será aplicado no ativo.
Eu não me surpreenderia se outras empresas começassem a adotar a estratégia. pic.twitter.com/py6D4Vn2kW
— Pedro Accorsi (@pedroaccorsi_) March 6, 2025
CASH3 de sexta-feira pra hoje aumentou em +23% o marketcap da empresa. O que aconteceu?
— Mises Capital (@misescapital) March 6, 2025
Companhias têm objetivo de aumentar posses de bitcoin
A MicroStrategy já deixou claro que pretende comprar bitcoin enquanto puder ter Dólar disponível para isso. Após a assinatura da Reserva Estratégica de Bitcoin por Donald Trump, o próprio Michael Saylor declarou que ele tem algumas ações que podem ajudar sua companhia a comprar mais, o que também pode ajudar o Governo dos EUA em sua busca por liderar os desenvolvimentos no setor.
Já a Méliuz deixou claro que pretende alocar até 10% do seu tesouro em bitcoin, percentual que poderia até aumentar no futuro a depender do sucesso da estratégia.
Vale lembrar que além de se posicionar como a primeira companhia que comprou bitcoin com ações no Brasil, a Méliuz contratou os especialistas Diego Kolling e Guilherme Bandeira para ajudar a montar uma estratégia sólida no mercado.
O próprio CEO Israel Salmen se mostrou surpreendido com a procura da imprensa sobre a empresa após a compra de bitcoin, o que também ocorreu quando a MSTR efetuou sua primeira aquisição. Assim como os fãs do bitcoin, ele também utiliza sua foto com olhos de laser.

Assim, vários pontos indicam que a Méliuz pode até se tornar no futuro em uma versão da MicroStrategy brasileira, com a companhia tomando a liderança no mercado nacional rumo ao bitcoin.
Contudo, tudo dependerá que como a empresa administrará sua posição e objetivos com o novo ativo.
Fonte: Méliuz tem potencial para se tornar a “MicroStrategy brasileira” do bitcoin?
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