O Superman é referência de força no Universo DC e de pura potência na Liga da Justiça. É muito difícil encontrar alguém no mesmo patamar que o Homem de Aço. Mas a DC Comics adora inventar umas lorotas forçadas no seu cânone para equilibrar as coisas de tempos em tempos, e, agora, ela mandou um soco na boca do kryptoniano pelas mãos de um herói controverso que ganhou o exagerado apelido de “arma mais poderosa do planeta”.

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Embora o Superman possa ser considerado o herói mais completo na soma de recursos de poder, seja na porrada ou em um sopro congelante, os fãs veteranos sabem que sua maior “arma” é sua humanidade. 

A DC concorda com isso e, de vez em quando, dá uma “nerfada” em Kal-El para ele parecer mais falível e mortal — algo que vai de encontro com a caracterização sendo preparada há anos para estrear no filme de James Gunn em julho.

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Ok, vamos falar sobre a o que a DC inventou para destacar alguns heróis que podem formar uma franquia à parte e precisam de destaque para isso. Há três personagens clássicos que compartilham de conexões com manipulação de átomos, e, por isso mesmo, têm “átomo” em seus codinomes. 

Ray Palmer, denominado “Átomo” na versão original em inglês, e conhecido no Brasil como Eléktron, é um herói que pode encolher o próprio corpo e objetos. O legado de Eléktron, que também atende por “Átomo” na versão original de Ryan Choi, é um gênio científico com os mesmos poderes de Palmer. 

Para completar, temos o chato e moralmente questionável Capitão Átomo, Nathaniel Adam, que é pau mandado do Exército dos Estados Unidos e costuma usar seus poderes nucleares para ficar medindo forças com o Superman enquanto cumpre suas missões cretinas para o governo.

Mas como assim o Capitão Átomo humilha o Superman?

Bem, não é de hoje que a DC tenta emplacar um antagonista que não seja exatamente um vilão e tenha uma força tão devastadora que seja capaz de rasgar o Superman. Ao longo das três últimas décadas, vimos isso em vários momentos, a exemplo de animações em que o Capitão Átomo vandaliza Kal-El e do quadrinho Injustice: Gods Among Us #32, de 2013.

Em Justice League Project Atom, a minissérie em seis partes deve revisar e atualizar Eléktron e a disposição baseada na força do ódio do Capitão Átomo que, convenhamos, não o torna muito amável. Então, associá-lo a outros heróis mais “puros”, pode atenuar esse comportamento clichê de soldado para um antagonista de respeito capaz de encarar o Superman na trocação de sopapo.

Em Justice League: Project Atom #6, o Senhor Incrível confronta Ray sobre sua saúde física e mental, insistindo para que ele descanse um pouco após trabalhar incansavelmente para localizar Ryan e Nathaniel. 

No entanto, Ray ignora a sugestão de Holt, dizendo que é improvável que ele consiga dormir sabendo que a Legião do Mal está mantendo o outro Eléktron e o Capitão Átomo em cativeiro, sendo este último, como Ray afirma, “a arma mais poderosa do planeta”.

Isso é comprovado quando Superman e Capitão Átomo espancam-se, com Nathaniel liberando explosões nucleares que rapidamente começam a desgastar o Superman. Capitão Átomo esmurra o Superman no chão, mostrando que não só pode igualar a força do kryptoniano, como também dominá-lo.

O Homem de Aço é salvo pela Mulher-Maravilha, que intervém com a camada de Dilustel de seu traje, forçando-o a recuar ou correr o risco de desencadear uma reação nuclear incontrolável que colocaria inúmeras vidas em risco.

Se não fosse pela intervenção da Mulher-Maravilha, o Capitão Átomo teria vencido em uma luta corpo a corpo contra o Superman, provando que ele é o herói mais forte.

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